As feiras livres são um local bastante frequentado por vendedores clandestinos de rodenticida (chumbinho), a venda é feita abertamente e qua...
As feiras livres são um local bastante frequentado por vendedores clandestinos de rodenticida (chumbinho), a venda é feita abertamente e qualquer pessoa pode comprar sem problema algum, a venda do veneno é proibida por representar um risco não só para as pessoas como para os animais. Em outubro do ano passado, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) baniu do mercado o agrotóxico utilizado de forma irregular como raticida doméstico. Segundo o órgão, o produto é responsável por quase 60% dos 8 mil casos de intoxicação humana relacionados a chumbinho, no Brasil, todos os anos.
Na noite desta quinta-feira, 19, uma jovem identificada como Katiúcia Rosa, de 24 anos, moradora do conjunto Fernando Collor de Melo em Nossa Senhora do Socorro, tirou a própria vida utilizando veneno conhecido como chumbinho.
Por ser um produto clandestino (sem registro), não possui rótulo com orientações quanto ao manuseio e segurança, informações médicas, telefones de emergência e, o que é ainda mais grave, a descrição do agente ativo.
TRAGÉDIANa noite desta quinta-feira, 19, uma jovem identificada como Katiúcia Rosa, de 24 anos, moradora do conjunto Fernando Collor de Melo em Nossa Senhora do Socorro, tirou a própria vida utilizando veneno conhecido como chumbinho.
Katiúcia teria adquirido o veneno com um vendedor clandestino na feira do conjunto Fernando Collor na mesma noite que cometeu o ato de desespero, segundo informações de amigos próximos, a garota teria comprado 3 pacotes de rodenticida (chumbinho) e em seguida comprou um pastel, ela teria misturado os produtos e consumido. Socorrida, ela foi encaminhada o Hospital Regional de Socorro, mas não resistiu a intoxicação e morreu.
O corpo foi velado na tarde desta sexta-feira, 20, na igreja do sétimo dia do conjunto Fernando Collor, a qual era frequentadora. O sepultamento aconteceu às 15hs.
Foto Reprodução Rede Social
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