A rede social traz a possibilidade de convergência de pessoas para interagir numa só plataforma – a priori, é a ideia na qual ela ...
A rede social traz a possibilidade de convergência de pessoas para interagir numa só plataforma – a priori, é a ideia na qual ela se fortalece e existe. A princípio, este é o pensamento da maioria das redes sociais, entretanto, muitos desavisados tem se permitido e manifestado comportamentos impulsivos na oferta da concentração da atenção, onde a maioria tem se afastado da vida social em grupo e outros, enfim, viver no mundo analógico ou mundo real. Mas, do que se constitui o mundo real? Mesmo porque, esta é uma realidade mundo. E como viver com as ofertas e possibilidades A rede para diversas pessoas tem se tornado uma verdadeira rota de fuga ou zona conforto momentâneo.
A
grande concentração da atenção dada ao aparelho celular conectado à internet
como premissa básica de comunicação entre pessoas de forma instantânea. Há quem
diga nos dias de hoje: “Eu não sei o que eu seria sem o meu celular”. Quando
não é esta frase, normalmente se destacam: Ai meu Deus, o meu celular está
tocando e, na verdade é qualquer outro som de algum instrumento. Ou ainda, a
insistência de que o telefone esta tocando o tempo todo, uma verdadeira
síndrome do toque. Entre o “touch
screen” (tipo de tela sensível à pressão) e o “ciber amigo” vai se levando a
vida, numa rede solitária – companhia
virtual desacompanhada da presença humana e nas horas mais complexas da vida
nem a virtual, nem a humana se fazem presentes.
Muito
bem, muitas são as questões e a primeira será: Porque será eles não aparecem? O
que faltou ou deixou de construir? Onde estão as estruturas da ponte que
poderia ligar ou alimentar de forma calorosa a relação humana? Há quem
concorde, que sem tais ligações não seria possível constituir novas amizades ou
mesmo, dialogar com a família? Mas a final, onde estas pessoas habitam?
Considerando
que todo ser humano tem o direito de escolha, relembra-se uma expressão dos antigos:
“as nossas escolhas nos definem”.
Logo, a maioria dos adeptos fazem suas apresentações como se idealizam. Dessa
maneira, postam conceitos de si mesmos das mais diversas formas, quer seja, por
meio das imagens, textos, vídeos, grupos, quer sejam por foto-mensagens, entre
outros. Nas relações virtuais você deixa de ser uma pessoa para ser um perfil
(que pode ser uma montagem falsa passando-se por outra pessoa). Outro aspecto
curioso esta por vir – a pessoa ser representada apenas por uma luz
traduzindo-se “estou on line ou estou
aqui pode falar”. De acordo com a rede social ou aplicativo ela pode ser verde
ou azul, poderá ter um toque de passarinho ou um sino.
A
cada dia é expressivo o crescimento do número de pessoas que aderem as diversas
redes sociais, contudo, algumas consequências são visíveis no universo
cotidiano de algumas delas, tais como: A queda na produtividade nos estudos e
no ambiente profissional. O impacto direto nas relações entre outras pessoas
onde elas mal dialogam, interagem de forma breve ou não interagem, saem para
eventos e isolam-se, criam espaços individuais onde não se permitem participar
na maioria das vezes de ações que convidam a sua participação, dizem, por
exemplo: “Calma, só um minuto”. E elas levam toda a festa interagindo com o
celular e descartam os convites dos amigos e familiares ali presentes.
*Autor: Uemerson Florêncio –
Palestrante nas áreas de Relações Públicas, comunicação, gestão de carreiras,
empreendedorismo e gestão em marketing político. Atua com reposicionamento de
pessoas, negócios e Desenvolvimento de Cidades. Diretor do Núcleo de Pesquisa e
Desenvolvimento de Cidades (NPDC) da Khalifa Business, agência de negócios.
Área de concentração acadêmica Relações Públicas com marketing pela
Universidade Católica do Salvador – UCSAL e pesquisador em Relações Públicas
pela UNIFACS. Faz estudos de Cultura Árabe – a partir de Dubai e Abu Dhabi nos
Emirados Árabes Unidos país localizado no mar do Golfo, Oriente Médio.
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