Muitas pessoas começam a tremer de medo ao ver raios e ouvir trovões. Pode parecer exagero, mas quando se trata de raios, todo cuidado é pou...
Muitas pessoas começam a tremer de medo ao ver raios e ouvir trovões. Pode parecer exagero, mas quando se trata de raios, todo cuidado é pouco.
Um levantamento feito pelo Grupo de Eletricidade Atmosférica (ELAT) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) que registrou entre os anos de 2000 e 2012 aproximadamente 1.500 mortes por raios no Brasil.Manaus é a cidade recordista em mortes - um total de 17, registradas a partir de 2000 - . Já São Paulo é o estado recordista, com mais de 230 mortes em pouco mais de 10 anos.
"O raio é perigoso porque é uma descarga elétrica, que ao atingir uma pessoa, ou cair próximo dela, pode ser fatal. Já o trovão é apenas o som proveniente do deslocamento de ar da passagem do raio", explica Gerson Santos, integrante do grupo de espetáculos Ciência em Show.
A descarga do raio é visível a olho nu, com trajetórias sinuosas e de ramificações irregulares. Este fenômeno produz um clarão conhecido como relâmpago. "Então se você escutar o trovão é sinal de que o raio não lhe atingiu", brinca Gerson.
Em dias de tempestades, a melhor forma de evitar ser atingido por estas descargas elétricas é manter distância de áreas descampadas, como praias, campos, botes, e não ficar embaixo de árvores. Em caso de impossibilidade de escapar destes locais, o recomendado é ficar abaixado e colocar a cabeça entre os joelhos, formando uma posição mais esférica e menos alta, tornando-se menos vulnerável aos raios. Construções com pára-raios e automóveis com os vidros fechados são os melhores locais para se proteger.
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