40 anos da Guerrilha do Araguaia O dia em que tudo começou

No dia 12 de abril de 1972 as Forças Armadas do Brasil realizam o primeiro ataque aos guerrilheiros do Araguaia. Cerca de 20 soldados do Exé...

araguaiaNo dia 12 de abril de 1972 as Forças Armadas do Brasil realizam o primeiro ataque aos guerrilheiros do Araguaia. Cerca de 20 soldados do Exército atacaram o ponto de apoio do Destacamento A da guerrilha, no norte do estado de Goiás (hoje estado do Tocantins). No dia 14, o segundo ataque. Dessa vez ao Destacamento C, no município de São Domingos do Araguaia. Era o começo do confronto que causou mais mortes e desaparecidos no período da ditadura militar (1964-95).

No mês seguinte, o estudante cearense Bergson Gurjão Farias, militante do PCdoB, então com 24 anos, foi a primeira vítima entre os guerrilheiros do Araguaia. Dos cerca de 140 desaparecidos políticos da ditadura, a maior parte é de integrantes do PCdoB que participaram da guerrilha do Araguaia. Entre os militares, estima-se 15 baixas e um desaparecido, o soldado do Exército Francisco Valdir de Paula. Do lado dos guerrilheiros foram mais de 50 mortos e cerca de 60 desaparecidos.


Como foi

Dos cearenses que foram recrutados para o Araguaia, continuam desaparecidos Custódio Saraiva Neto, Jana Barroso, Antônio Teodoro de Castro. Em julho de 2009, 37 anos depois da sua morte, os restos mortais de Bergson, encontrados em 1996, foram finalmente identificados. Antes dele apenas o corpo da guerrilheira Maria Lúcia Petit havia sido identificado.

Há mais de uma versão sobre o marco inicial da ação guerrilheira. Criada no fim da década de 1960, a Guerrilha do Araguaia foi um movimento criado pelo PCdoB, uma dissidência armada do Partido Comunista Brasileiro (PCB), com o objetivo de estimular uma revolução socialista no Brasil, inspirada na Revolução Cubana e, sobretudo, na Revolução Chinesa. A estratégia dos guerrilheiros era a de se integrar com populações do campo, mobilizá-los para, a partir daí, fazer a revolução.

Os primeiros guerrilheiros chegaram ao Araguaia em 1966. Entre eles, Osvaldo Orlando da Costa, o Osvaldão, um dos principais líderes da guerrilha. Foi morto em janeiro de 1974, e continua considerado um desaparecido político. Os guerrilheiros cearenses começaram a chegar à região amazônica em 1968. Fluxo que durou até 1971.

Em geral, os guerrilheiros eram jovens estudantes que, por sua militância partidária, especialmente pela filiação ao PCdoB, foram perseguidas pelo regime militar e se viram obrigadas a viver na clandestinidade.

Por quê


ENTENDA A NOTÍCIA

Persistem, tantos anos depois, as dúvidas quanto aos militantes cujos corpos até hoje não apareceram. Um sofrimento duplo para as famílias, obrigadas a conviver com a dor de uma perda nunca materializada

NÚMEROS

20 - soldados do Exército participaram do primeiro ataque aos guerrilheiros do Araguaia

15 - teriam sido as baixas entre os militares pelos confrontos na área

140 - é o número de desaparecidos políticos no Brasil

 

 

 

Fonte: opovo

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