Moradores do conjunto Fernando Collor de Melo, localizado no município de Nossa Senhora do Socorro estão preocupados com o grande número de ...
Segundo a delegada Maria Guadalupe Oliveira de Farias, a situação realmente está acontecendo, mas por conta de uma determinação da Secretaria de Segurança Pública, devido ao grande número de acusados. “Nós ficávamos com todos os presos ligados a questão de alimentos, mas devido à dificuldade de cárceres, houve uma determinação da superintendência para que recebêssemos também os casos da Lei Maria da Penha”, ressalta.
Questionada quanto à custódia de um dos acusados de envolvimento na chacina ocorrida no Huse no último dia 27 de abril, Maria Guadalupe explicou que “trata-se de um instrutor do Cenam, um caso especial, não que ele seja uma pessoa especial, mas que igual a policial que vai para celas distintas, ele também está aqui, evitando até mesmo possíveis animosidades”.
A delegada tranquilizou a população afirmando que não são presos perigosos que estão na Delegacia do Fernando Collor. “São pessoas com um índice de periculosidade bem menor, geralmente brigas de casais, em que as famílias chegam, pagam as fianças e são liberadas. Claro que antes aqui era muito mais tranquilo, pois atendíamos somente os casos relacionados a questão de alimentos, mas infelizmente a realidade é essa”, destaca.
Ela garantiu ser uma raridade o registro de fugas. “A última fuga que tivemos aqui aconteceu há umas três semanas, no período da noite, sendo que logo pela manhã nós recapturamos”, diz.
Fonte: infonet
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