O servente de pedreiro Jabes Alves da Silva, 26, foi assassinado a golpes de faca na madrugada deste domingo, 13. O corpo dele foi jogado em...
O servente de pedreiro Jabes Alves da Silva, 26, foi assassinado a golpes de faca na madrugada deste domingo, 13. O corpo dele foi jogado em um esgoto na rua I, no Conjunto Jardim 1, no município de Nossa Senhora do Socorro, e encontrado por volta das 5h da manhã por moradores.
Um pintor, que se identificou apenas como Assis, revelou que encontrou com o servente de pedreiro no sábado, 13, e permaneceu com ele até à noite, por volta das 22h em um bar do conjunto. “Mais ou menos dez ou dez e meia da noite eu fui pra casa e ele foi pra praça. Estava todo mundo junto: eu, ele, meu filho e um colega. Todo mundo bebendo, alegre”, conta Assis. Na manhã deste domingo, Assis saiu de casa cedo e se dirigia à feira livre para fazer compras quando foi informado por moradores próximos que havia um rapaz morto no esgoto. “Aí eu fui ver, quando cheguei lá, vi que era ele. Aí eu disse: não é possível!...”, lamentou, demonstrando tristeza.
A família ia se reunir hoje em um famoso restaurante, no Calumby, para um almoço em homenagem ao Dia das Mães. Segundo familiares, Jabes era um rapaz trabalhador. “Ele era servente de pedreiro e trabalhava também como garçom nos fins de semana e como segurança em eventos”, conta uma prima, identificada apenas como Evelyn.
Revolta
Assim que perceberam o corpo, moradores começaram a ligar para o Instituto Médico Legal (IML). Os peritos do Instituto de Criminalística e a Polícia Militar foram ao local, preservaram o cenário e ficou constatada perfuração nas costas provocada por arma branca. “Acho que foi um assalto. Ele vinha pra casa e não tinha inimigos e nem era envolvido com droga”, disseram os familiares de forma unânime.
A morosidade para a remoção do corpo causou indignação. “Estou telefonando desde 5h da manhã e até agora não apareceu ninguém do IML. Já veio a perícia, a polícia militar... Mas o IML nada. É um descaso”, reagiu Assis. “É degradante a família ver o corpo de um ente querido assim jogado em um esgoto, no sol...”, comentou outra prima, identificada como Angélica. “É aqui em Socorro, não é Canindé, que se viaja duas ou três horas. Essa demora toda é porque é filho de gente pobre, se fosse um rico ou se fosse no centro, tudo já tava resolvido”, reage Assis.
A equipe do IML chegou ao local faltando dez minutos para as nove horas, segundo relato da comunidade.
Fonte: infonet
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