A necessidade de proteção existe desde que o homem surgiu no planeta, machados de pedra, lanças, arcos e esconderijos em cavernas eram méto...
A necessidade de proteção existe desde que o homem surgiu no planeta, machados de pedra, lanças, arcos e esconderijos em cavernas eram métodos utilizados por nossos ancestrais. Formando grupos buscando sempre pelos mais dotados fisicamente, para proteção de suas famílias, sempre ameaçadas por grupos rivais que tentavam saquear seus bens, roubar suas mulheres e filhos, exterminar seu povo, conquistar seus territórios.
Com a evolução e o desenvolvimento os perigos foram aumentando e já no século XVI, na Inglaterra surgiram os primeiros vigilantes, pessoas escolhidas por serem hábeis na luta e no uso da espada.
No século XIX, em 1852, devido a deficiências naturais do poder público, os americanos Henry Wells e Willian Fargo, criaram a primeira empresa de segurança privada no mundo a “WELLFARGO”, essa empresa tinha como objetivo, escoltar diligências de cargas ao longo do Rio Mississipi, já em 1855, o detetive policial de Chicago Allan Pinkerton, fundou a “PINKERTON’S, que fazia o serviço de proteção das estradas de ferro, na época as instituições bancárias já estavam em pleno desenvolvimento e Perry Brink, fundou em Washington no ano de 1859 a “BRINK’S”, que fazia a proteção de transporte de cargas e em 1981 realizou seu primeiro serviço de segurança em transporte de valores.
A Atividade de segurança privada no Brasil teve início em 1967. A primeira legislação sobre o assunto surgiu em 1969, com a instituição do Decreto Lei 1.034/69, que autorizou o serviço privado em função do aumento de assaltos a bancos, obrigados à época a recorrer à segurança privada. Este primeiro decreto regulamentou uma atividade até então considerada paramilitar.
As empresas que exerciam a atividade foram limitadas a um número de cinquenta no Estado de São Paulo e eram controladas pela Secretaria de Segurança Pública. Até 1983 os governos estaduais fiscalizavam estas empresas, a demanda por Segurança Privada aumentou ao longo dos anos com o aumento da violência, esta necessidade deixou de ser exclusiva das instituições financeiras para ser fundamental também a órgãos públicos e empresas particulares.
A grande demanda dos serviços de segurança foi no final dos anos 70. A crescente procura exigia uma normatização do setor, pois o decreto lei de 1969 já não comportava todos os aspectos da atividade e dos profissionais desta área. Realizando grande esforço junto ao governo federal para regulamentar a atividade através de legislação específica, em 1983 surgi à lei 7.102 de 20 de junho de 1983 e a fiscalização deixou de ser estadual (SSP) e passou a ser federal (MJ).
Gestor de Segurança Empresarial e Patrimonial
Consultor em Operações e Treinamento na Defesa Estratégica
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