Alunos da Escola Estadual João Batista Nascimento fizeram uma manifestação na manhã desta quarta-feira (24) em frente à unidade educacional ...
Alunos da Escola Estadual João Batista Nascimento fizeram uma manifestação na manhã desta quarta-feira (24) em frente à unidade educacional localizada no Conjunto Marcos Freire II em Nossa Senhora do Socorro, em Sergipe. Eles reclamaram da falta de água para beber e para a limpeza, da ausência de professores, da infraestrutura e da insegurança.
“Decidimos organizar essa manifestação porque não tem condições de continuar como está. Não temos água nem para beber, quem dá água para gente é a moça da xerox em frente a escola”, conta a estudante Yasmin Meshke.
Cerca de 560 estudantes frequentam a escola no turno da manhã. Eles fizeram um abaixo-assinado solicitando as melhorias e entregaram à direção da escola, mas segundo eles, não tiveram previsão para a resolução desses problemas.
“Até os professores apoiam a nossa reivindicação. A quadra de esportes está interditada, a escola não tem água nem higiene. Além disso, ficam uns rapazes na porta da escola usando drogas e o cheiro entra na sala”, afirma a aluna Thauanny Beatriz Ferreira.
Providências
A coordenadora do colégio, Fátima Barros, confirma que a falta de água é uma reclamação antiga, mas que está sendo solucionada. “A diretora já comprou duas bombas d’água, mas elas não resolveram o problema porque falta pressão para a água subir para a caixa. Por causa disso, alguns canos estão sendo substituídos”. Apesar disso, nenhuma medida paliativa como compra de galões de água ou filtros foi tomada durante esse período.
A coordenadora do colégio, Fátima Barros, confirma que a falta de água é uma reclamação antiga, mas que está sendo solucionada. “A diretora já comprou duas bombas d’água, mas elas não resolveram o problema porque falta pressão para a água subir para a caixa. Por causa disso, alguns canos estão sendo substituídos”. Apesar disso, nenhuma medida paliativa como compra de galões de água ou filtros foi tomada durante esse período.
A equipe de reportagem do G1 SE visitou a escola, mas não foi autorizada a fazer imagens do local. Mesmo sem ter tido aula nesta manhã, os banheiros estavam sujos, bebedores sem torneiras e em uma das salas parte do teto de PVC estava derretido devido um curto-circuito que queimou um ventilador.
Quanto à falta de professores desde o início deste semestre, a coordenadora disse a diretoria já solicitou providências à Secretaria de Estado da Educação (Seed). “Os professores contratados tiveram que sair para que os concursados pudessem assumir, mas esse processo é demorado. Há 15 dias a professora de português chegou, mas ainda falta o de matemática”.
A Polícia Militar foi acionada para conter os ânimos durante a mobilização. Na escola, a informação é que a Ronda Escolar não pode atender ao chamado e por isso a PM comum compareceu mesmo armada, o que não é indicado para tratamento com crianças e adolescentes.
Fonte: g1/SE
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