Livre-se da compulsão alimentar!

Exagerar na alimentação de vez em quando é um problema que ocorre com muitas pessoas, normalmente, quando estão em festas ou em reuniões fam...


Exagerar na alimentação de vez em quando é um problema que ocorre com muitas pessoas, normalmente, quando estão em festas ou em reuniões familiares.
Porém, se você volta e meia se descontrola na frente dos alimentos e come tudo que vê pela frente até passar mal, cuidado! Isso é um sintoma de compulsão alimentar.
Quem tem compulsão, costuma ficar angustiado quando não ingere alimentos e sente-se impotente para controlar o ato de comer. "Também chamada de Binge Eating Disorder, segundo o DSM IV (Manual Diagnóstico e Estatístico da Associação Americana de Psiquiatria), se caracteriza por uma verdadeira farra alimentar, na qual não existe um controle do que se ingere", explica a psicóloga Luciana Kotaka, especialista em Obesidade e Transtornos Alimentares
Depois que a pessoa ingere grandes porções de alimentos, Luciana afirma que ocorre um sentimento de culpa e autorreprovação muito acentuadas. "Os compulsivos não se saciam com a quantidade de comida que seria o ideal para sentirem-se satisfeitos, sendo assim repetem as porções", diz ela. "Para caracterizar a compulsão, esses episódios deverão ocorrer pelo menos duas vezes na semana por seis meses", completa.
Mas a psicóloga salienta que não são somente os obesos que têm crises de compulsão, os magros também sofrem. A diferença será somente no aumento ou não de peso, porém, não significa que o magro esteja saudável. "Para os compulsivos, qualquer hora é hora de comer. No entanto, percebemos que a partir das 16h aumentam muito os episódios de compulsão, que podem ser gerados pela baixa da serotonina no organismo", informa.
Alguns desses assaltos à geladeira ou aos armários também ocorrem no período noturno, após a chegada do trabalho. Segundo Luciana, quando os compulsivos estão cansados, recorrem à comida como forma de sentirem-se recompensados pela fadiga. Desta forma, acabam comendo em excesso, sem escolher o alimento a ser ingerido. Querem tudo rápido e saboroso e, consequentemente, investem em fast foods, comidas prontas, pão, doces, pizzas entre outros.

A compulsão atinge homens e mulheres e o que diferencia são as estatísticas, pois a mulher procura tratamento com uma frequência maior, em função da cobrança pelo corpo magro. "Ela ainda tem a questão hormonal, principalmente a TPM, que é um período em que muitas acabam exagerando nos chocolates e carboidratos em geral", descreve.
Para tratar a compulsão é importante averiguar se o motivo da compulsão tem a ver com uma alimentação desregrada. "Muitas vezes as pessoas mal se alimentam no café da manhã, restringem o que comem no decorrer do dia e no final o corpo grita por comida", afirma a especialista. Nesse caso, com a ajuda de um profissional, a pessoa aprende a comer de forma correta, com porções adequadas em horários determinados.
Já nos casos de compulsão ligada a fatores emocionais, é necessário terapia ou até mesmo ajuda de um psiquiatra. "No processo de terapia o paciente aprenderá a identificar os fatores emocionais que os levam a comer em excesso e desenvolverá estratégias para lidar com as emoções de forma assertiva. As medicações psiquiátricas só serão prescritas após a verificação da necessidade real de sua utilização", assegura a psicóloga.
Luciana Kotaka elaborou uma lista de dicas para você driblar a compulsão alimentar. Acompanhe:
- Coma a cada 3 horas, de forma fracionada, seguindo a orientação do nutricionista;
- Organize antecipadamente os lanches do meio da manhã e tarde para não comer porcarias que não nutrem o corpo e resultam em fome;
- Nunca vá a uma festa ou encontro com amigos e família sem ter se alimentado antes. Desse modo, você evita comer em excesso;
- Faça atividades que aliviam a ansiedade, como yoga, ou que aumentem a sensação de bem-estar;
- Tenha em casa alimentos saudáveis e fáceis de prepará-los;
- Faça atividades físicas, pois ajudam no aumento da serotonina;
- Faça um diário alimentar e emocional, desta forma, estará atento ao que come e nos motivos que a levar a comer fora de hora;
- Não utilize a comida como conforto ou substituto de situação de insatisfação.
Por Stefane Braga (MBPress)

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