Segundo o “Estado de S. Paulo”, a abertura da Copa do Mundo no Brasil custou R$ 18 milhões. E a grana teria saído não dos cofres da FIFA,...
Segundo o “Estado de S. Paulo”, a abertura da Copa do Mundo no Brasil custou R$ 18 milhões. E a grana teria saído não dos cofres da FIFA, mas do governo. Por consequência, do nosso bolso. por fim, gastamos R$ 18 milhões para:
- 1 Bola de LED com tecnologia que encontramos em qualquer esquina de Nova York.
- Dançarinos coreografados pela belga Daphné Cornez com figurinos que pareciam ter saído dos ensaios cortados para “O Senhor dos Anéis”
- Tivemos até Ents no palco do Itaquerão.
- O momento mais esperado, o exoesqueleto criado pelo brasileiro Miguel Nicolelis, que fez um tetraplégico dar um chute na bola foi, veja bem, cortado da transmissão oficial, sobrando um segundo com a experiência.
- Três dubladores, dois deles estrangeiros.
- Um bocado de espaço vazio na lona que cobria o gramado. Parecia abertura do campeonato de várzea de Parnamirim e não a abertura do maior evento do planeta.
- De acordo com Juca Kfouri, boa parte da Europa não viu (ufa) a abertura, porque as conexões de fibra ótica não aguentaram a demanda –nossa, algo que brasileiro nunca viu, né? Internet cair? Só na África do Sul.
Não estamos falando de qualquer quantia. Com R$ 18 milhões, o Brasil fez o longa mais caro –e bem sucedido– de sua história, “Tropa de Elite 2”, que, sendo justo, custou um milhão de realetas a menos. Nenhum filme nacional consegue chegar perto do orçamento dessa abertura pífia de Copa do Mundo,
nem mesmo os extravagantes “Serra Pelada” (R$ 10 milhões) ou “O Tempo e
o Vento” (R$ 13 milhões). Para se ter uma ideia, “Amazônia – Planeta
Verde”, uma coprodução Brasil-Franca que colocou uma equipe de
profissionais por quase dois anos na Amazônia e ainda transformou as
imagens em 3D, custou R$ 22 milhões, divididos entre os dois países.
Até o mundo do cinema americano fez aventuras maravilhosas por US$ 7 mil (“El Mariachi”, de Robert Rodriguez) e US$ 500 mil (“Monstros”, de Gareth Edwards). Caramba, um dos maiores clássicos do cinema moderno, “Pulp Fiction”, de Quentin Tarantino, custou US$ 8,5 milhões, o que daria somente R$ 900 mil além do que gastamos nesta abertura –seu filme de estreia, “Cães de Aluguel”, foi feito por US$ 1,2 milhões.
Nada contra um belo show. Mas se era para gastar essa dinheirama, pelo menos fizessem algo decente, com cara do país, emocionante e não coxinha como a roupa do Pitbull.
Até o mundo do cinema americano fez aventuras maravilhosas por US$ 7 mil (“El Mariachi”, de Robert Rodriguez) e US$ 500 mil (“Monstros”, de Gareth Edwards). Caramba, um dos maiores clássicos do cinema moderno, “Pulp Fiction”, de Quentin Tarantino, custou US$ 8,5 milhões, o que daria somente R$ 900 mil além do que gastamos nesta abertura –seu filme de estreia, “Cães de Aluguel”, foi feito por US$ 1,2 milhões.
Nada contra um belo show. Mas se era para gastar essa dinheirama, pelo menos fizessem algo decente, com cara do país, emocionante e não coxinha como a roupa do Pitbull.
Fonte: Yahoo
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