A comunicação tem grande relevância para o homem. A partir das suas diversas formas, linguagens, meios e veículos, proporciona relação ...
A
comunicação tem grande relevância para o homem. A partir das suas diversas
formas, linguagens, meios e veículos, proporciona relação com certo grau de
interatividade visando um fim de alguma maneira. Quando um recém nascido chora,
normalmente é porque clama por algo, uma mama, uma dor, uma presença, etc.
Assim está clarificada a necessidade humana por se comunicar.
Agora
visualize a influência da comunicação numa organização que geralmente tem a sua
identidade corporativa. O que é isso? Veja é a sua missão, visão e valores. E o
que representa de forma aproximada esses termos? A missão é a razão de existir;
A visão é a perspectiva de onde pretende chegar; E, os valores são os pilares
que sustentam esta organização para que continue existindo e chega onde deseja.
Muito
bem, fazer os pensamentos organizacionais sejam absorvidos pelos colaboradores
é necessária uma orquestra de ações muito bem articuladas capazes de fazer com
que eles absorvam e ponham em prática de forma diária na execução das suas
tarefas. Este comportamento dos envolvidos determina o que pode ser chamado por
alguns especialistas de cultura organizacional.
Entretanto,
nem toda comunicação, seja ela entre pessoas numa residência ou numa organização
pode chegar aos ouvidos de quem se quer da forma como estar na mente de quem a recebe,
ou seja, você fala em A quem ouve entende Z, embora sejam letras do mesmo alfabeto
brasileiro, se for analisar pela ordem, uma está no início a outra no fim. Para
tanto, entenda o ruído de forma geral como todo e qualquer ente perturbador que
gera conflitos ou desentendimento num processo de comunicação.
Antes
de desdobrar sobre a comunicação na organização pública é fundamental
referendar o Artigo 37 que regulamenta a forma de se comunicar onde expõe: A
Constituição Federal, em seu parágrafo do artigo 37, determina que “a
publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos
públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social,
dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem a promoção
pessoal de autoridades ou servidores públicos”. Em alguns casos você verá, a
prefeitura realiza esta ou aquela ação e em seguida surge a seguinte expressão,
gestão fulano de tal, isto é uma forma de promoção pessoal e o gestor precisa
agir com cutela e zela quando se refere a sua própria imagem ou reputação.
Sabe
que todos os órgãos públicos têm um fluxo de demandas sociais muito elevado por
conta da sua utilidade redundantemente, pública. Sendo assim, ao referir a uma prefeitura
não é diferente em função de atuar na qualidade da representação direta face ao
gerenciamento de problemas da cidade. É neste processo de gerenciamento que o
filtro deve ser executado, pois a população tem necessidades e desejos e, de
acordo com o tempo que se alongou para serem pelo menos ouvidos, a resposta
precisa ser encaminhada de forma clara, direta e sensível a causa em questão.
Qualquer ruído no caminho poderá gerar impactos negativos para o mandato de
qualquer gestor e toda a sua equipe, pois isso atender bem nunca sairá da moda,
será eternamente a bola da vez.
*Autor: Uemerson Florêncio –
Empreendedor. Brasileiro, nascido em Salvador-Bahia. Realiza treinamentos na
área de negócios e atua com desenvolvimento de Cidades. É Palestrante,
pesquisador do Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) da Khalifa
Business, agência de negócios. Área de concentração acadêmica Relações Públicas
com marketing pela Universidade Católica do Salvador – UCSAL e Comunicação e
marketing pela UNIFACS. florencio@khalifabusiness.com.br / www.facebook.com/uemerson.florencio
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