Alguns garotinhos foram flagrados nesta quinta-feira 04/06, brincando de "Gude" em Nossa Senhora do Socorro. Em tempos de tecno...
Alguns garotinhos foram flagrados nesta quinta-feira 04/06, brincando de "Gude" em Nossa Senhora do Socorro. Em tempos de tecnologia essa é uma cena cada vez mais rara, hoje as crianças vivem penduradas em jogos eletrônicos e em redes sociais mas para esses a oportunidade de brincar com os coleguinhas não poderia escapar ainda mais em um dia feriado.
Bolita, bolica, berlinde, bila, bola de gude – não importa o nome, o fato é que ela sobreviveu ao avanço do tempo e dos jogos eletrônicos.
Há diversas formas de jogar, mas os objetivos não mudam muito. Com um impulso do polegar, atira-se uma bolinha tentando atingir um alvo marcado previamente (triângulo, buraco, etc) ou tomar as bolinhas dos adversários, acertando-as.
As modalidades com buracos requerem chão de terra, mas as em que se usa um desenho, como o círculo, podem ser jogadas num chão de pedra ou cimento: basta desenhar com giz.
Mata-mata ou Jogo do Mata
É a versão mais simples e não tem limite de jogadores.
Coloca-se no chão apenas um berlinde ( outro nome dado `a bola de gude), de tamanho grande.
O primeiro jogador precisa acertá-lo; se não conseguir, é a vez do próximo, que tenta acertar a bolinha do primeiro, e assim prossegue.
Se o jogador conseguir acertar a bolinha do adversário, recebe uma ou mais deste, conforme combinado antes.
A duração do jogo depende da vontade dos jogadores.
Bolinha de gude em Triângulo
Desenhe um triângulo no chão – o tamanho depende da quantidade de bolinhas a ser colocada, conforme aparece nos desenhos.
1. No primeiro esquema, jogam até quatro crianças.
Cada bolinha colocada no triângulo pertence a um jogador.
Risca-se uma linha abaixo do triângulo e, a uma distância de três metros ou um pouco menos, cada criança joga uma bolinha.
Quem acertar mais perto da linha joga primeiro; se acertar a bolinha do que jogou antes, fica com ela.
Um de cada vez, os jogadores tem que desentocar as bolinhas de dentro do triângulo; perde a vez quando não conseguir acertar.
Quem conseguir desentocar as quatro fica com todas.
Se sobrarem duas bolinhas, é preciso jogar de novo, desta vez de perto.
Se conseguir acertar a primeira, tentar acertar a última.
Se, no fim do jogo um dos jogadores tiver apenas uma bolinha, ele tem de entregá-la ao que ganhou mais.
Esta versão do triângulo é muito apreciada pelos garotos de Sapiranga, na Bahia.
2. No triângulo do desenho 2, coloca-se três bolinhas de cada jogador dentro (por isso ele é um pouco maior).
A forma de jogar é basicamente a mesma do triângulo menor: acertar as bolinhas que ficam dentro do desenho, mas vale também acertar as jogadas pelos adversários para atrapalhá-los.
Há uma versão mais competitiva, na qual o jogador que conseguir acertar a bolinha do adversário não apenas o exclui do jogo mas também fica com as bolinhas que este ganhou.
Esta modalidade tornou-se famosa nos quadrinhos da Turma da Mônica.
Como diz o nome, joga-se com um círculo riscado no chão, onde se coloca um número de bolinhas de acordo com combinação prévia entre os jogadores.
O modo de jogar é basicamente o mesmo do triângulo: tentar acertar as bolinhas dentro do círculo a partir de certa distância (perto ou longe, dependendo da região onde acontece o jogo).
Como no triângulo, o jogador perde a vez quando errar.
Se a bolinha atirada ficar dentro do círculo, ele não pode apanhá-la; quando for de novo sua vez, terá de usar uma substituta.
Com informações fazfacil
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