Internos do sistema prisional de Sergipe farão testes de HIV. Esta será uma ação conjunta da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Secreta...
Internos do sistema prisional de Sergipe farão testes de HIV. Esta será uma ação conjunta da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Secretaria de Estado da Justiça e Defesa do Consumidor (Sejuc), em parceria com os municípios sedes de presídios. O objetivo é não deixar que a doença espalhe entre a população carcerária e diagnosticar os casos precocemente para iniciar o tratamento o quanto antes.
Nos detentos serão feitos dois tipos de exames para diagnosticar o HIV: o Teste Rápido, a partir da coleta do sangue na ponta do dedo, e o de Fluído Oral. O Teste de Fluído oral foi disponibilizado para o Ministério da Justiça através de uma parceria com o Ministério da Saúde (MS). Os exames serão realizados no sistema penitenciário de todos os Estados brasileiros.
De acordo com o gerente do programa Estadual DST/AIDS, Almir Santana, o Teste de Fluído Oral é uma tecnologia disponibilizada pelo MS para triagem dos casos. “O Teste de Fluído Oral identifica anticorpos do HIV a partir do material colhido na boca da pessoa. O resultado sai em até 30 minutos e pode ser analisado a olho nu. Em caso de positivo, o resultado precisa ser confirmado. O Teste Rápido com coleta de sangue é considerado diagnóstico e não precisa de confirmação, por isso, os casos positivos do Fluído Oral farão o outro Teste para confirmação”, explicou Almir Santana.
Os municípios que participarão da ação serão: Aracaju, Areia Branca, Nossa Senhora da Glória, São Cristovão e Tobias Barreto.
“Ainda este mês, técnicos da SES realizarão uma visita aos presídios para conhecer a estrutura de cada um deles e fazer a mobilização para realização dos exames. Ainda será feita uma capacitação com profissionais da Atenção Básicas dos municípios para aplicação do Teste de Fluído Oral”, disse o gerente do programa DST/AIDS da SES.
“Estudos realizados a nível mundial mostram que a prevalência do HIV na população em geral é de 0,6% e que na população carcerária chega a ser dez vezes maior. Isso mostra que essa população é considerada uma das mais vulneráveis ao HIV e outras DSTs”, complementou Almir Santana.
Via Ascom
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