Seguir à risca as regras de segurança em um avião foi, provavelmente, foi o que salvou a vida de Erwin Tumiri. Técnico de voo da empres...
Seguir à risca as regras de segurança em um avião foi, provavelmente, foi o que salvou a vida de Erwin Tumiri. Técnico de voo da empresa LaMia, o boliviano se encontra fora de perigo e, ainda na terça-feira, disse em entrevista à Rádio Caracol, de Medellín, que só sobreviveu por ter cumprido rigososamente os protocolos de segurança. Ele assumiu a "posição fetal", posição de impacto recomendada para casos de quedas ou pousos em situações emergênciais.
As informações sobre o que fazer em caso de um acidente de avião estão à disposição de todos os passageiros, nos cartões de segurança localizados nos assentos dos aviões. De acordo com o comandante Carlos Camacho, especialista em acidentes aéreos, saber o procedimento em um momento tão complicado foi a diferença entre a vida e a morte para Tumiri.
– O passageiro deve seguir os procedimentos determinados pela equipe de comissários. Colocar a cabeça entre as pernas, não segurar objetos, se afastar de qualquer coisa cortante. O protocolo não existe simplesmente para criar um teatrinho no avião. É extremamente importante. E foi o responsável pela sobrevivência dele.
Camacho explicou que, caso um passageiro não assuma a posição de impacto em caso de acidente, pode ter problemas graves de saúde mesmo se o avião ficar intacto após a queda.
– Se você não está sentado com a cabeça entre as pernas, sofre o "efeito chicote", que pode danificar a coluna na hora, ou também pode bater a cabeça no banco da frente, principalmente pela distância pequena entre os bancos. É essencial – disse o comandante.
Via ZH
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