Em memória aos sergipanos da Força Expedicionária brasileira que lutaram na Europa.
O dia 8 de maio de 1945 marcou as páginas da história pela rendição incondicional da Alemanha nazista e pelo consequente fim da Segunda Guerra Mundial, com a capitulação do eixo Berlim-Roma-Tóquio. Hoje, há exatos 73 anos do grito de Vitória e do triunfo das forças democráticas, reverenciamos a todos que lutaram pelo espírito de liberdade no mais abrangente e atroz conflito da história da humanidade.
Desde o início da Guerra, em 1939, o Brasil, coerente com sua tradição conciliadora, mantivera-se neutro no conflito. Entretanto, os caminhos para uma solução pacífica, a cada dia, tornavam-se mais distantes. A agressão configurada pelo torpedeamento e afundamento de 12 navios mercantes, a poucas milhas da costa brasileira, vitimando mais de 500 pessoas, foi determinante para a declaração de guerra à Alemanha e à Itália.
A grande Nação brasileira, diante da ameaça à integridade e à soberania nacionais, atendeu, com coragem e nobreza de propósitos, ao esforço de mobilização. Apesar das dificuldades de toda ordem, a Força Expedicionária Brasileira (FEB), formada por cerca de 25.000 jovens, oriundos de diversas regiões do País, cruzou os mares em direção ao Teatro de Operações Europeu, onde escreveria sua épica participação no conflito.
Após um curto período de instrução na Itália, as necessidades da Guerra impuseram ao Brasil uma entrada prematura na frente de batalha, tendo o seu batismo de fogo no vale do rio Serchio, libertando as cidades de Massarosa, Camaiore e Monte Prano. Para aqueles que julgavam ser mais fácil uma cobra fumar que o Brasil ir à guerra, estava provado o contrário. Nossa tropa superou todas as expectativas, impondo-se com moral, bravura e disciplina.
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