O estado de Sergipe e consequentemente todos os municípios sofrerão com a perda de ICMS da FAFEN. O risco de colapso financeiro é real e pode causar danos incalculáveis.
Além do risco de colapso financeiro para o Estado de Sergipe, a hibernação da Fafen pode causar uma tragédia ambiental semelhante aos fatos ocorridos em Mariana e Brumadinho, em Minas Gerais como aponta o Sindicato Unificado dos Trabalhadores Petroleiros, Petroquímicos, Químicos e Plásticos nos Estados de Alagoas e Sergipe (Sindipetro). Para a entidade de classe, a hibernação da Fafen seria um largo passo para que a empresa seja entregue para grandes capitalistas que não tem preocupação em investir em segurança.
Para um economista consultado pelo portal Coisas de Socorro, o fechamento da segunda maior empresa geradora de receitas para o estado de Sergipe em forma de ICMS, que deverá ser paralisada amanhã, pode causar um verdadeiro caos econômico. A suspensão das atividades de uma das maiores pagadoras de imposto para o Estado de Sergipe, vai causar queda na arrecadação, agravamento da crise financeira e aumento do atraso e até suspensão de pagamentos de salário para servidores do estado, afirmou o especialista.
O problema pode ser ainda maior, com a consequente perda do rateio do ICMS por parte dos municípios onde o estado divide esta receita proporcional com as cidades de acordo com suas populações. Serão mais gravemente afetados os municípios de Aracaju, Itabaiana, Nossa Senhora do Socorro, Lagarto e demais, sendo que os danos aplicam-se de forma proporcional para todos.
Outro fato preocupante é que a Fafen é a maior consumidora de serviços da Deso, pagando cerca de R$36 milhões por ano de fatura, o que é significativo e muito importante para a Companhia de Saneamento.
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