Os manifestantes da CUT aproveitaram o momento para lançar uma substância avermelhada (GROSELHA) em toda a calçada do Centro Administrativo, inclusive
A CUT protestava a favor da instalação do lockdown em Aracaju em um ato chamado de “banho de sangue”, os manifestantes ligados à Central Única dos Trabalhadores (CUT) acabaram tirando sangue efetivamente de uma servidora do município. Esse foi o desfecho da manifestação em frente ao Centro Administrativo Professor Aloísio Campos, nesta terça-feira, dia 30.
Os manifestantes da CUT aproveitaram o momento para lançar uma substância avermelhada (GROSELHA) em toda a calçada do Centro Administrativo, inclusive em rampas de acesso de deficientes.
A servidora, supervisora Vileane, acabou escorregando por causa da substância e ACABOU CAINDO. “Ela fraturou o pé e vai precisar de uma cirurgia”, revela Fernando Mendonça, subinspetor da Guarda Municipal de Aracaju. Segundo Mendonça, a Corporação repudia esse tipo de ação.
“A situação causou um dano sério, que a levará a ficar afastada do trabalho, tendo custos, e poderia, inclusive, ter resultado em um quadro ainda mais grave de saúde”, lamenta. Ele lembra que não houve qualquer contato dos guardas com os manifestantes.
“Eles estavam na rua, na parte externa da Prefeitura, jogando essa substância. Mas estava sendo um ato pacífico e, por isso, nós não os abordamos. Depois de algum tempo, saímos para patrulhar o entorno da Prefeitura e, nesse momento, ela pisou no líquido e caiu”, relata.
“Coincidentemente, os manifestantes foram embora no mesmo instante em que ela se machucou”, completa. Segundo o subinspetor, a Guarda Municipal apoiará a servidora nas providências que ela resolver tomar. “Ela tem o direito de ter o dano reparado, já que a situação foi causada de forma proposital, numa rampa para deficientes, onde qualquer outra pessoa poderia ter se machucado”, alerta.
O presidente do Sindicato dos Guardas Municipais de Aracaju (Sigma), Éder Santos Rodrigues, afirma que foi comunicado do incidente e que está apurando para poder tomar as providências cabíveis. “Uma colega nossa ficou lesionada durante esse ato e está hospitalizada. A primeira providência que tomaremos é a de entrar em contato com ela e com os guardas que estavam de serviço para saber o que de fato aconteceu”, diz Éder.
Toda a ação, desde o derramamento da substância até a queda, foi gravada pelas câmeras do circuito de segurança da Prefeitura. Após o incidente, a servidora foi encaminhada ao hospital em veículo da corporação e aguarda por cirurgia. “A GMA se solidariza com a guardiã e repudia a total falta de solidariedade e amparo após a ocorrência do sinistro provocado pela ação temerária dos integrantes da manifestação”, ressalta o subinspetor Mendonça.
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