O delegado de Controle de Segurança Privada da Polícia Federal, Roberto Cury, informou nesta quarta (15) que dois, dos três shoppings, exist...
O delegado de Controle de Segurança Privada da Polícia Federal, Roberto Cury, informou nesta quarta (15) que dois, dos três shoppings, existentes em Sergipe não tem autorização para o serviço de segurança orgânica, ou seja, criada pelo próprio estabelecimento.
Segundo o delegado, os shoppings Riomar, em Aracaju, e o Prêmio, em Nossa Senhora do Socorro, não tem autorização para serviço de segurança orgânica. "Foi dado um prazo de dez dias e a orientação de procurar a Polícia Federal para regularizar ou contratar uma empresa especializada", disse.
Quanto ao shopping Jardins, o delegado ressaltou que o estabelecimento possui autorização para o serviço de segurança, mas após uma fiscalização de rotina da Polícia Federal foi detectado que o local não atualizou os dados. "Em razão disso foi lavrado um termo de cancelamento e dado um prazo de dez dias para recurso", contou Cury.
Cury não soube informar a situação dos dois vigilantes afastados do serviço que estão sendo acusados de espancamento que resultou na morte do motorista Leidison Reis dos Santos, 39 anos.
Sobre a presença de policiais militares na segurança dos shoppings, o delegado revelou que em nenhuma das fiscalizações foram verificadas presença de policiais.
Imobilização
O presidente do Sindicato das Empresas de Segurança, Marco Aurélio, disse que os profissionais envolvidos no caso do Shopping Jardins eram capacitados e a morte do motorista teria sido acidental já que a vítima resistiu à imobilização. Em Sergipe, 13 empresas de segurança privada estão regularizadas pela Polícia Federal.
Outro lado
A direção do Shopping jardins informou que em dez dias atualizará as informações solicitadas pela Polícia Federal.
A assessoria do Shopping Riomar, por meio de nota, informou que o serviço de segurança é realizado por empresa terceirizada e que o empreendimento mantém apenas uma equipe de inspetores de atendimento para orientar os clientes.
O Shopping Prêmio revelou que o estabelecimento trabalha com uma empresa de inspetoria e não de segurança, que os homens localizados em pontos estratégicos, apenas fornecem informações para os clientes e em casos de ocorrência acionam a polícia. Quanto a documentação exigida pela Polícia Federal, a mesma está sendo providenciada.
Fonte: atalaiaagora
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