Morreu na manhã desta terça-feira (17) em um hospital particular de Aracaju o historiador Luiz Antônio Barreto que estava internado na UTI e...
Morreu na manhã desta terça-feira (17) em um hospital particular de Aracaju o historiador Luiz Antônio Barreto que estava internado na UTI em estado grave. Ele foi para o hospital na primeira quarta-feira (04) do mês de abril com infecção renal.
Enquanto esteve internado na Unidade de Terapia Intensiva o historiador sofreu uma parada cardíaca. Permaneceu sedado durante este período, e o estado de saúde era considerado estável.
Luiz Antônio Barreto era jornalista, historiador e diretor do Instituto Tobias Barreto e ex-secretário de Estado da Cultura. Nasceu em Lagarto no ano de 1944, mas morou pouco tempo na terra natal. A família do historiador foi vítima de perseguição política, obrigando-o a percorrer um considerável itinerário de cidades sergipanas, incluindo algumas da Bahia. Com passagem pelo Rio de Janeiro, onde conviveu com o velho e fiel amigo Abelardo Romero Dantas, com quem dividiu táxis e saudades do Lagarto, procurou ser eclético em sua formação, estudando Direito, Música e Literatura. Ex-aluno do Pio Décimo e do Tobias Barreto, firmou-se na cidade de Aracaju, onde construiu um nome e uma carreira invejável, o que lhe permitiu ocupar cargos e funções de alta responsabilidade e notoriedade, tais como: Diretor da Galeria Álvaro Santos, Secretário de Educação e de Cultura de Aracaju e de Sergipe, Assessor do Instituto Nacional do Livro (INL), Superintendente e Diretor do Instituto de Documentação Joaquim Nabuco, Diretor da Fundação Augusto Franco e Diretor do instituto de Filosofia Luso-Brasileira (Portugal).
Membro da Academia Sergipana de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe (desde 1972) e do Conselho Estadual de Cultura, é autor de diversos livros e centenas de artigos. Luiz Antônio Barreto tornou-se, nos últimos anos, um especialista em biografias, o que lhe rendeu a escrita do livro Personalidades Sergipanas em 2007. Trata-se de uma seleta de textos sobre figuras que marcaram a História de Sergipe, em seus mais variados aspectos.
O carpo do historiador será velado na Academia Sergipana de Letras e será sepultado às 16h30 no cemitério Santa Isabel.
Fonte: atalaiaagora
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