“Eu espero que ele sinta na cadeia, dez vezes mais, a dor que minha filha está sentindo neste momento”. O desabafo foi feito pela mãe de uma...
“Eu espero que ele sinta na cadeia, dez vezes mais, a dor que minha filha está sentindo neste momento”. O desabafo foi feito pela mãe de uma criança de apenas 11 anos, que vinha sendo abusada sexualmente por um amigo da família, o taxista Gicélio da Silva Lessa . Tanto o acusado, quanto a garotinha estão sendo ouvidos na manhã desta quinta-feira, 16 na Delegacia de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAGV) pelas delegadas Lara Shuster e Thaís Santiago.
O taxista já vinha sendo investigado após denúncia de uma vizinha que também será ouvida junto com a mãe da garotinha [as duas preferem não ser identificadas]. Ela [a vizinha] relatou que a menina contou pra filha dela que duas vezes, Gicélio Lessa a tinha usado e ela decidiu acompanhar o momento em que ele faria mais uma visita à família no momento em que a mãe não estava em casa.
Não deu outra. Na última sexta-feira, o taxista teria chegado à casa da família no bairro Siqueira Campos. “A minha vizinha pegou ele no flagra e resolveu abrir a boca. Eu estou chocada. Minha filha é ainda uma criança, ela nem ficou ainda mocinha, nem menstruou, brinca de bonecas. Jamais ia imaginar que uma pessoa que se dizia amiga, que freqüentava minha casa, que diz ser evangélico, fosse fazer uma coisa dessas com minha menina”, relata a mãe acrescentando não querer falar mais nada.
“Eu não quero dizer mais nada. Já me expus demais e não quero também ficar expondo minha filha, que está muito dolorida. Quero apenas justiça”, desabafa.
A menina já passou por exames de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML), para confirmar as denúncias de abuso [o taxista teria mantido relações anais com muita violência]. Equipes do DAGV estavam investigando e na manhã desta quinta-feira, prenderam Gicélio da Silva Lessa, na residência localizada no conjunto João Alves Filho, em Nossa Senhora do Socorro.
As delegadas Lara Shuster e Thaís Santiago marcaram uma entrevista coletiva de imprensa para logo mais às 15h no DAGV, quando detalharão o caso. Em menos de oito dias, foram registrados na polícia, três casos de violência sexual contra crianças e adolecentes. O primeiro foi contra o pastor Robério Lopes, da Igreja Evangélica Assembleia de Deus Betel, acusado de estuprar uma jovem de 14 anos. Depois foi um curandeiro conhecido como ‘Pedro Rezador’, preso em Propriá por conta da acusação de estupro, também a uma garota de 14 anos.
Fonte: infonet
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