Brasil condena uso de armas químicas na Síria

O governo brasileiro classificou hoje (23) de “ato hediondo” o uso de armas químicas contra civis nos arredores de Damasco, capital da Síria...

O governo brasileiro classificou hoje (23) de “ato hediondo” o uso de armas químicas contra civis nos arredores de Damasco, capital da Síria. Em nota, o Ministério das Relações Exteriores defende a instauração urgente de um processo independente de investigação e a convocação de uma conferência internacional sobre a situação síria.
“O governo brasileiro expressa suas condolências e sua solidariedade às famílias das vítimas e se associa às manifestações do secretário-geral das Nações Unidas e da alta comissária para Direitos Humanos das Nações Unidas no sentido da urgência da instauração de processo independente de investigação”, diz o texto do Itamaraty.
O governo brasileiro diz que é contrário à adoção de solução militar para o conflito e argumenta que só um processo político poderá restaurar a paz. “Somente um processo político inclusivo, liderado pelos próprios sírios, como preconizado no Comunicado do Grupo de Ação sobre a Síria, emitido em 2012, poderá levar à paz e à efetiva proteção da população civil naquele país”.
Na nota, o Brasil ainda defende “a destruição de todos os arsenais químicos ainda existentes”, como prevê a Convenção para a Proibição de Armas Químicas, da qual é signatário.
Hoje o emissário da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Liga Árabe à Síria, Lakhdar Brahimi, disse ser urgente a convocação de uma reunião com os mediadores internacionais para tratar do agravamento da situação no país. Brahimi, que está em Genebra, na Suíça, quer se reunir com representantes da ONU e dos governos da Rússia, dos Estados Unidos e da Síria (tanto situação quanto oposição).
A reação ocorre no momento em que o mundo critica o possível uso de armas químicas contra civis nos arredores de Damasco. Segundo organizações não governamentais, mais de 1,3 mil pessoas morreram em decorrência dos ataques, inclusive crianças e mulheres.
Desde o início dos confrontos na Síria, em março de 2011, morreram mais de 100 mil pessoas e aproximadamente 7 milhões de sírios precisam de ajuda humanitária de emergência, de acordo com balanço da ONU. Os confrontos foram deflagrados pela disputa política entre a oposição e o presidente Bashar Al Assad que, embora pressionado a deixar o poder, resiste em abrir mão do governo.

Por Agência Brasil

COMENTÁRIOS

{recent}{slider-4}{wide}
4/sgrid/recent
Abrir todos os posts Não encontrei nenhuma postagem Ver tudo Ler mais Resposta Cancelar resposta Delete By Home PAGINAS POSTS Ver tudo RECOMENDADO PARA VOCÊ ETIQUETA ARQUIVO BUSCA TODOS AS POSTAGENS Não encontrei nenhuma postagem com sua solicitação Back Home Domingo Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira Sábado Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sab January February March April May June July August September October November December Jan Feb Mar Apr May Jun Jul Aug Sep Oct Nov Dec Agora mesmo 1 minute ago $$1$$ minutes ago 1 hour ago $$1$$ hours ago Yesterday $$1$$ days ago $$1$$ weeks ago more than 5 weeks ago Followers Follow THIS PREMIUM CONTENT IS LOCKED STEP 1: Compartilhe em uma rede social STEP 2: Clique no link na sua rede social Copy All Code Select All Code All codes were copied to your clipboard Can not copy the codes / texts, please press [CTRL]+[C] (or CMD+C with Mac) to copy Table of Content